domingo, 27 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


A praça de Geraldo num Bombardino

O coreto por dentro

Por vezes não reparamos nos pormenores que fazem a diferença, demasiadas vezes! Simplesmente porque estes não estão há altura do nosso campo de visão. Parece que é de propósito, as coisas mais belas ficam sempre muito distantes, não são acessíveis a todos, mas todos temos direito a elas .

O CORETO



O coreto
Era nestes sítios que tocavam as bandas filarmónicas . Alguns são de uma beleza extraordinária, este é um deles. Está situado no jardim público de Évora neste belo enquadramento. Raramente é utilizado! Hoje a música é outra, ou é ouvida de outra forma. Passem por lá e olhem. Eu vou mostrar a forma como o captei um destes dias, “ por fora e por dentro”. Espero que não deixem morrer este “documento” histórico.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Foi assim que olhei para o templo naquele dia 29 de Janeiro de 2006. Nevou e eu cliquei.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009


Como acontece, especialmente aos domingos de manhã, deambulo pela cidade, sozinho a maior parte das vezes, à procura de “ângulos”. Estava uma manhã chuvosa, inspiradora, gosto dos dias chuvosos!
Parei junto ao museu e pus-me a olhar o Templo através da janela embaciada do meu carro. Havia gotas que já começavam a escorrer, a chuva aumentava e não tinha levado guarda-chuva. Se queria fotografar teria que o fazer através da vidraça. Pareceu-me diferente o Templo naquele dia, nunca o tinha visto assim! escondido no nevoeiro que não era, apenas porque o vidro do meu carro estava embaciado. Resolvi clicar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

São vinhas, e são também classificadas pela Unesco Património da Humanidade tal como Évora.
clica para ampliar

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Estive lá uns dias. Não, não é no norte da Europa, é nos Açores! S. Miguel. Simplesmente maravilhosa
clica para ampliar

domingo, 23 de agosto de 2009

De cada vez que mostro o templo tento imagina-lo inteiro. Era certamente de uma beleza impar. Hoje é uma ruina mas lá do alto parece "vivo"

domingo, 16 de agosto de 2009

É por estas e por outras que eu quero levar Évora ao mundo. Mostrar aquilo que me consegue emocionar. Pieguices! dirão aqueles que não me conhecem. Um pormenor importante do qual só me apercebi quando fui alertado por pessoas conhecedoras de astronomia. O ponto luminoso por cima da Sé não é uma estrela, é o planeta marte que, segundo os entendidos será muito maior no dia 27 de Agosto (quase uma lua). Esta fotografia foi tirada no dia 8 de Agosto às 22He 59m .
Quando um templo entra por outro adentro, profanando-se mutuamente, nem reparam nos homens, entretidos que estão a mirarem-se. Um esventrado mas de pé, sabe deus como!, num espaço de cumplicidade

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

É como um corredor do poder! É estreito, mas ali mora gente, muita gente. E lá no fundo há luz. Há outros muito mais iluminados, e mais largos, mas mora lá pouca gente. Não são interessantes.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Uma das fachadas mais bonitas da Praça, em todo o seu esplendor numa quentíssima tarde de verão. Sente-se o fresco do lado de cá, do lado da sombra. Gosto dos grandes contrastes.

domingo, 2 de agosto de 2009

Uma das mais lindas portas de entrada na cidade. Não me canso da fotografar, mas não queria ver aquele sinal. Mas ele continua sempre olhando ostensivamente para mim, sem vergonha, provocando-me. Apetece-me arranca-lo e libertar aquele espaço do malvado abcesso.
Há ruinas que devem continuar "arruinadas". Tentar recuperar é estragar! Arrancaram-lhe a pele, deixando à mostra as artérias e as veias, os ossos que suportam a estrutura, e o vermelho do barro antigo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Uma noite destas passava na rotunda da rua de Aviz e vi as ruinas da Ermida de S Bartolomeu iluminadas. Parei , entrei e vi teatro. É isso mesmo, assisti a uma peça de teatro num local que à primeira vista seria impensável. Mas não é. A peça era interpretada por uma atriz chamada Ana Leitão, e encenada por Figueira Cid. Não sou crítico de arte muito menos de teatro pelo que as minhas palavras saem simples e sem pretensões. Nem sequer sei se alguma vez a Ana Leitão ou alguém com influências nestas coisas das artes irá ler esta minha "crónica", nem isso me importa. Para mim foi simplesmente soberba. Belíssima interpretação naquele palco de pó e pedras. Parabéns. O espaço deverá ser mais utilizado. Da minha parte registei algumas imagens.

domingo, 5 de julho de 2009

Eu quero olhar a minha cidade de todos os lados. Fui à galeria das damas e vi! e gostei do que vi. Já não se fazem varandas assim. Não há tempo para estar à varanda nem colchas para as enfeitar. Para lá dessas varandas as coisas não são simplesmente quadrados ou rectângulos. São geometricamente muito mais do que isso. Embelezam o horizonte.

sábado, 20 de junho de 2009

Uma janela é um olhar para o mundo. Podemos ser vistos a espreitar mas não nos importamos com isso. A luz para lá das vidraças contrasta com a escuridão. Aquela escuridão que por vezes nos vai na alma. Aquela escuridão que nem sempre é negra mas que não conseguimos pintar de outra cor porque a nossa paleta é limitada. Como eu gostaria de saber pintar. Pintava a escuridão a cores vivas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009


Era certamente um cozido. O jantar de quem trabalhava no campo e pouco tinha para comer . Tinhas algumas alegrias mas a maior parte das vezes eram tristezas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Que gosto, que alegria senti ao espreitar por entre as grades desta janela de ferros harmoniosamente retorcidos. Sinto uma sensação estranha de que toda a cidade está do lado de lá, e só eu deste lado. Que maravilhosa prisão que tais grades ostenta. Como é bela a liberdade.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Os beirais das velhas Igrejas como os beirais das velhas casas caiadas ou pintadas, entrecruzam-se , olham-se de frente , vergam-se por vezes ao peso dos anos. Mas continuam lá. Escutam o murmúrio de quem passa, de quem reza, suplica, chora ou sofre; e o beiral continua a proteger da chuva as paredes encharcadas ou ressequidas, e as andorinhas continuam a nescer por debaixo deles, indiferentes, porque elas não ouvem as preces .

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não são unicamente pedras, luz ou sombras. São muitos espaços num só espaço, são harmonia, são beleza. São a parte de cima e a parte de fora das coisas, quantas vezes ignoradas, quantas vezes escondidas atrás de muros mais ou menos clandestinos ou construções obscenas, privando-nos de lhe podermos tocar ou simplesmente olhar. A parte de dentro, essa parte mais intima, aí não podem ser construídos muros e podemos olhar , podemos tocar, e podemos sentir.

clica na imagem para ampliar

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Continuam a ser quentes as cores da noite das ruas de Évora. Sem querer, criamos quadros, não inventamos. Por ela abaixo, vem o aqueduto, tímido, escondido por detrás de muros caiados de branco, já não traz água, brota luz , gera sentimentos, alguns contraditórios!.

Andamos numa "roda viva"! ou "morta"?. Por vezes temos algum tempo de olhar os amigos nos olhos, falarmos, dizer coisas ou, simplesmente,não dizermos nada. Olhamos muitas vezes para baixo e, a maior parte das vezes, para o lado.
Devíamos olhar um pouco para cima, basta levantar o olhar e temos surpresas agradáveis, pelo menos para mim, para quem não é apenas a luz do sol que gera sombras.

domingo, 10 de maio de 2009


São ruas estreitas, longas,
e algumas bastante escuras.
Como é bela a noite.
Quantos poetas por aqui passaram!
Quantas promessas de amor estão ainda gravadas nestas pedras?
Nunca viremos a saber porque elas prometeram guardar segredo!
E as pedras cumprem!
O tempo, esse, encarrega-se de os desvendar .
Ainda hoje, ao subirmos
ou descemos estas ruas, temos a sensação de estarmos a ser observados por essas mesmas pedras, pisadas e polidas por gente simples ou mais importante da urbe, saindo de lugares públicos ou não, andando descontraídos ou escondidos nas vielas.
Não vá a noite saber
Por onde andamos.
E a noite não guarda segredos
Como as pedras.
Aqui nevou a 29 de Janeiro de 2006. este era o aspecto da esplanada do jardim. Vazia, mas cheia de vida. Um dia inesquecível para quem tem que subir muito mais alto para ver a neve.

sábado, 9 de maio de 2009

Há alta cozinha, grandes mestres, grandes pratos, enormes talentos por esse mundo fora, e até cá dentro. Mas uma açorda é uma açorda. Não são precisos nem grandes mestres nem grandes talentos. São coisas simples, como simples mas sábio é o povo que a criou. Este povo que quase sem meios, inventa, adapta, vive! sobrevive!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

É de pedra, quase esculpida, como de pedra é quase toda a Évora, com cal branca, pintada nos intervalos. E as portas, e as janelas, e as escadas de caracol como estas, sempre abertas, mais ou menos profundas, olhando para nós como que a dizer: - estou aqui há séculos e tenho servido para muito pouco. Por estas vamos aos sinos da torre da Igreja de Sto. Antão .

domingo, 3 de maio de 2009

Quando as gotas escorrem pela vidraça, inventam um outro templo! outros templos, muitos. Tantos quantas as gotas ou a nossa imaginação. Mesmo que as gotas desapareçam, ele fica lá. E nós vamos inventando outras formas, daquela forma.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

As cores são quentes mesmo com a frieza da noite

À sombra das arcadas da Igreja do Espírito Santo. Olhando pela janela aberta o horizonte


Arrisquei um pouco ao espreitar através da escultura dum artista Japonês cuja identificação já ninguém conhece. Espreitem também e digam qualquer coisa



O sol da manhâ ao entrar nas ruas estreitas realça a brancura das paredes

domingo, 26 de abril de 2009







Após a renovação, modernização, o mercado proporciona algumas imagens que eu julgo muito interessantes.
Olhando do alto de Santo Antão



O meu objectivo é mostrar Évora duma outra forma.
Da maneira como a sinto.
A Évora que não vem nos postais.
Alguns dirão que está tudo visto.
Eu prometo apenas;
- Um outro olhar